A descrição do sabor da pimenta Carolina Reaper vem dos próprios fabricantes do: “dolorosamente quente, doce, com toques frutados com notas de canela e chocolate. Ainda mais, pode usar-se como tempero em molhos, salsas ou batalha.” Você sentiu o drama?
O podcast “Where I Eat” fala sobre como reduzir o calor da pimenta – antes e depois de uma refeição.
Quem criou o Carolina Reaper?
O Carolina Reaper desenvolvido pelo produtor de pimenta americano Ed Currie.
De onde veio o nome?
Carolina é uma referência ao estado onde desenvolvido, South Carolina, EUA. “Reaper” significa “cortador”. Você se lembra da morte por foice? Isso é tudo.
Como ela se criou?
A pimenta mais picante do mundo é o resultado do cruzamento de duas variedades, Sweet Habanero e Naga Viper. Necessários dez anos para alcançar esse resultado. O especialista em pimentas Nelo Linguanotto diz haver uma demanda por pimentas cada vez mais ardidas. Falhou em plantações”, revela.
O Carolina Reaper vende-se no Brasil?
Sim. O pimenteiro Rildo Cazé, de Maringá (PR), trouxe sementes de Carolina Reaper dos Estados Unidos há dez anos. Ele vende pimenta em sua forma natural, mas também em molhos, conservas e pastas. Ainda mais, o fabricante informou que a Carolina Reaper custa R$ 150,00 o quilo – quatro vezes mais que outras pimentas como malagueta e dedo – de-moça. Além disso, segundo o fabricante, a Carolina Reaper é a pimenta mais vendida. Mas é mais difícil de cultivar em comparação com outras variedades: “Tem que ter cuidado, é muito perigoso. É melhor usar luvas e máscara, porque esta pimenta emite um gás que queima a pele”, explica Cazé. Ainda mais, ele explica que a pimenta produzi-se em todo o país.
“Apimenta entrou para o Guinness Book of Records em 2013. Para isso, a Winthrop University, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, realizou testes. A famosa pimenta malagueta do Brasil pode chegar a 175 mil unidades nessa escala.